VIVÊNCIA AMAZÔNICA 2024


A Vivência Amazônica 2024 ocorreu de 5 a 27 de outubro nos estados de Tocantins, Pará e Amapá. Foi a nona edição deste projeto de extensão universitária, que ocorre desde 2016. Foram realizadas diversas atividades em Instituições de Ensino e Pesquisa e em povos originários, quilombolas, extrativistas, agricultores/as familiares e camponeses. Todas as atividades foram gratuitas.
A 9ª edição do projeto de extensão Vivência Amazônica teve início no dia 5 de outubro e final no dia 27 de outubro de 2024 e contou com 1 professora e 1 professor e 28 estudantes (lista de participantes em anexo). Foram percorridos 4.228 km em estradas asfaltadas, itinerário Brasília-Belém-Brasília, incluindo a passagem pelo assentamento Califórnia, no município de Açailândia-MA e Reserva Extrativista (Resex) Extremo Norte do Tocantins, no município de Carrasco Bonito-TO. O percurso Belém-Macapá-Belém foi realizado por navio, percurso que durou 28 hora só de ida para Macapá. No Amapá foram aproximadamente 2.300 quilômetros, os quais foram percorridos em transporte cedido pela Universidade Federal do Amapá. Ainda foram percorridos alguns rios no Amapá, em especial para chegarmos ao Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, no município de Oiapoque. Também foram utilizados transportes das comunidades locais nos estados do Pará, Maranhão e Tocantins e de algumas prefeituras que cederam o transporte para que pudéssemos vivenciar as comunidades. Vale referir, que o transporte disponibilizado pela UnB através da ata de preços não possibilita transitar em estradas não pavimentadas, o que causa um transtorno para os organizadores da Vivência Amazônica e para os povos e comunidades articulados para serem vivenciados.
A “Vivência Amazônica”, idealizada pelos professores Enaile Iadanza e Manoel Andrade, visa uma imersão na realidade amazônica, o entendimento e reconhecimento de forma lúdica do que se é apreendido sobre a Amazônia, indo além da teoria. O conhecimento adquirido sobre a diversidade amazônica, problemas enfrentados e realidade das comunidades tradicionais são adquiridas de forma direta, através da comunicação com as comunidades. Além disso, os estudantes se desenvolvem em aspectos como: resolução de conflitos, e ainda, a convivência e trabalho em equipe durante os dias que passam juntos.
Paulo Freire segue conduzindo o processo de aprendizado, possibilitando entendimentos de que “não há saber mais, não há saber menos, há saberes diferentes”.
Principais pontos do roteiro
1. Belém – PA
2. Comunidade quilombola Conceição do Maracá – AP
3. Serra do Navio – AP
4. Parque Montanhas do Tumucumaque – AP
5. Região do Oiapoque – AP
6. Guiana Francesa
7. Escola Família Agroextrativista do Carvão – AP
8. Macapá – AP
9. Afuá – AP
10. Assentamento Califórnia – MA
11. RESEX Extremo Norte do Tocantins – TO
12. Brasília