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CADERNOS VIVÊNCIA AMAZÔNICA

A série Cadernos Vivência Amazônica pretende mostrar algumas das experiências vividas pelos e pelas estudantes que participaram do Projeto de Extensão Vivência Amazônica, coordenado pelo Núcleo de Estudos Amazônicos, do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares, da Universidade de Brasília (NEAz/CEAM/UnB), e dar visibilidade aos modos de vida e trabalho e à cultura das comunidades vivenciadas e suas relações com a natureza.




Acesse aqui o nº 1

A Vivência Amazônica esteve, nos dias 1 e 2 de dezembro de 2019, em duas comunidades cuja atividade principal de seus membros se insere na interação com a natureza através do trabalho em áreas de ocorrência de babaçuais. São comunidades de quebradeiras de coco babaçu, que firmaram sua identidade  na  luta  pela  conservação  da  natureza  e  pelo direito ao uso de seus espaços de trabalho. As comunidades de quebradeiras de coco babaçu vivenciadas foram as comunidades Sete Barracas, no município de São Miguel do Tocantins, no Tocantins, e a comunidade Ciriaco, da Reserva Extrativista do Ciriaco, no município de Cidelândia, no Maranhão.
Nas duas comunidades foram realizadas rodas de conversa com as quebradeiras, onde elas puderam falar sobre sua história, produção, organização, suas vidas, suas lutas e conquistas. Foram visitadas áreas de babaçuais e acompanhados os processos da quebra do coco babaçu e a produção de carvão. 




Acesse aqui o nº 2

A Vivência Amazônica 2019, que ocorreu de 30 de novembro a 20 do mês seguinte, esteve durante os dias 3 e 4 de dezembro nas comunidades Mamuna e Canelatiua, no município de Alcântara, no estado do Maranhão. A escolha de Alcântara partiu das pesquisas e de conversas realizadas em sala de aula, e fora dela, que colocaram a importância da luta de décadas da população quilombola deste município frente às sucessivas ameaças do governo em tomar seus territórios para criação e ampliação do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), destinado ao lançamento de veículos espaciais. A definição das comunidades Mamuna e Canelatiua foi fruto de diálogos realizados com o Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alcântara (STTR-Alcântara) e com o Movimento dos Atingidos pela Base Espacial (MABE).  




Acesse aqui o nº 3

A Vivência Amazônica 2019, que ocorreu de 30 de novembro a 20 do mês seguinte, esteve durante os dias 10 e 11 de dezembro na comunidade ribeirinha Santo Ezequiel Moreno, no município de Portel, no Marajó, estado do Pará. Esta comunidade é composta por agroextrativistas que, através do uso sustentável dos bens da natureza, garantem o seu sustento e autonomia. Seus moradores vivem ao longo do rio Acuti Pereira, o qual marca de forma decisiva os seus modos de vida e a relação com a floresta e as águas, onde predominam os açaizais. Por terem uma forma peculiar de se relacionar social, histórica, econômica e culturalmente com o território, a floresta e as águas, se identificam como ribeirinhos. Na comunidade foram realizadas rodas de conversa com os moradores, além de incursos pela floresta e pelos espaços comuns utilizados pela comunidade e casas dos moradores da comunidade.